O recém-criado Tribunal Regional Federal da 6ª Região se comprometeu a apoiar “a iniciativa da Fundação Banco do Brasil em parceria com o Governo Federal, especificamente com o Ministério da Igualdade Racial.” Segundo informado no site do próprio tribunal, “esta colaboração estratégica, expressa por meio de um Protocolo de Intenções, tem como objetivo central a troca de experiências e o apoio mútuo entre o Banco do Brasil e o Governo Federal para estabelecer diretrizes e expandir ações afirmativas relacionadas à raça e ao gênero. O foco é promover o respeito à diversidade em todas as esferas da sociedade.”
Como se vê, o tribunal “neonato” ostenta sua participação em supostas políticas públicas, embora a única função de qualquer corte de justiça seja a de arbitrar litígios concretos entre partes determinadas. Nada estarrecedor, em se tratando desse braço adicional da justiça federal, que, desde a sua concepção, já era enxergado, por nossas principais lideranças liberais, como fonte de cabides de emprego e gastos públicos desnecessários. Tragédia anunciada?
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