O tribunal pretende fechar um contrato de cinco anos, ao custo de pouco mais de R$ 200 mil, para o reparo e a confecção de novos “uniformes”. Segundo nota do TSE, “as togas, bordados, cordões e capas atuais apresentam desgaste natural pelo uso, fazendo-se necessários reparos ou substituições.” Trata-se de peças encomendadas sob medida, em microfibra, com tecido 100% poliéster, e cordões de identificação nas cores vermelho, preto ou roxo, com pingentes nas pontas, e composto de algodão e viscose. Já as capas para as vestimentas deverão ser em “gabardine acetinado com elastano, feitas em corte godê, com abertura em toda a extensão da frente e fechamento em cordão.”
A justiça eleitoral, criação do ditador Getúlio Vargas em 32, não tem par em outros países da América Latina, muito menos nos Estados Unidos ou em nações da Europa. Além de ser um “adereço”, passível de supressão em uma boa reforma constitucional do Judiciário, o tribunal, bastante censor e repressivo na última corrida eleitoral de 22, promete mais alguns arrochos “democráticos” para a disputa deste ano. E, ao que tudo indica, seu funcionamento sairá ainda mais oneroso, com vestes tão meticulosamente confeccionadas em prol de um requintado figurino togado. Vivemos mesmo em uma “corte”!
Fonte: Revista Oeste
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