NOVO vai à PGR por terrorismo praticado por Lula

O partido NOVO apresentou à Procuradoria-Geral da República (PGR) uma notícia crime contra o presidente Lula, após o anúncio oficial do governo brasileiro de ajuda financeira à Agência das Nações Unidas para Refugiados Palestinos (UNRWA). A sigla pleiteou à cúpula do ministério público a abertura de investigações, com vistas a posterior ajuizamento, pelo MP, de futura ação penal contra Lula pela prática de crime de terrorismo.

Na petição, o NOVO sustentou que “ao agir dessa forma, o presidente incorreu na prática de crime de terrorismo, por oferecer, solicitar e investir para a obtenção de recurso financeiro com a finalidade de financiar a entidade (UNRWA) que teve como atividade secundária, mesmo em caráter eventual, a condição de partícipe na prática dos crimes de terrorismo praticados pelo grupo terrorista Hamas.” Segundo declaração prestada ao Estadão pelo presidente da sigla, Eduardo Ribeiro, Lula “decidiu cruzar uma linha muito perigosa ao aumentar as doações para a UNRWA depois de tudo o que foi revelado sobre suas ligações com o Hamas.” Ainda em relação à conduta do mandatário, complementou: “ao decidir financiá-los indiretamente com dinheiro público do povo brasileiro, deixa de ser apenas reprovável e passa a ser crime.”

Como foi de amplo conhecimento público, a UNRWA, apontada por Israel como colaboracionista dos terroristas do Hamas, teve servidores demitidos pela própria ONU, que chegou a abrir uma investigação interna contra a agência. Após a identificação, pela inteligência israelense, de 12 funcionários da UNRWA que teriam participado diretamente dos ataques promovidos pelo Hamas em 7 de outubro, o órgão perdeu repasses milionários de nações democráticas como Estados Unidos, Canadá, França, Reino Unido e Alemanha.

Assim, diante dos robustos indícios de atuação do órgão na barbárie terrorista contra Israel, quem pratica terrorismo, terrorista é. Por outro lado, a legislação nacional (artigo 3 da Lei 13.260/16) elenca como crime de terrorismo a conduta de “prestar auxílio, pessoalmente, ou por interposta pessoa, a organização terrorista”. E como a concessão de financiamento figura talvez como o modo mais eficaz de prestação de auxílio, não pode restar dúvida sobre o feitio delitivo da deliberação do nosso chefe de estado e de governo de “contribuir” com a UNRWA.

Espero que, diante de tanto “batom na cueca”, a PGR cumpra o seu dever de ofício, e inicie as medidas criminais contra o responsável pelo malfeito. Pelo menos dessa vez.

Fonte: Estadão

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1 Comment

  • Antonio Tonsic

    Só posso deixar meu repudio a esse desgoverno que usa de nosso trabalho, nosso dinheiro pra financiar grupos terroristas aqui e numa grande parte do planeta e
    Dignificar a ação de
    Propósito do partido NOVO, fico feliz por eles terem tomados essa grandiosas ação jurídica 🤜🇧🇷🤛

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