Ricardo Cosme Silva, o Ricardo Pancadão, conhecido pelo Ministério Público do Mato Grosso como megatraficante que acumula condenações a mais de 100 anos de prisão, requereu ao STF, na última quinta-feira (29), a devolução de US$ 2 milhões apreendidos pela Polícia Rodoviária Federal, há mais de 10 anos. Além da devolução, com correção monetária, de US$ 1,9 milhão apreendido pela PRF em abril de 2013 e US$ 161 mil, em dezembro de 2011, o traficante requereu o desbloqueio de suas contas bancárias.
O advogado solicitou sigilo na tramitação do caso, já entregue à relatoria do ministro Gilmar Mendes, que havia analisado outras medidas propostas pela defesa de Ricardo.
Segundo seu advogado, Cosme, detido na Penitenciária Central de Mato Grosso, em Cuiabá, atravessaria problemas de saúde, e necessitaria do dinheiro para o custeio de seus tratamentos. A defesa negou a origem ilícita dos valores.
É inverossímil, ou, pelo menos, pouco crível que alguém apontado por promotores e juízes como “megatraficante” tenha acumulado soma de tamanho vulto por meios lícitos. Só mesmo em uma Casa da Mãe Joana é que um criminoso notório se acha “autorizado” a formular pedido que mais parece um escárnio.
Fonte: Portal Metrópoles
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