Segundo matéria publicada hoje, pelo UOL, foram estimadas em R$ 950 mil as despesas com a reforma de imóvel funcional, em Brasília, cujo futuro morador será o ministro Benedito Gonçalves, do STJ (também com assento no TSE). De acordo com o edital para as obras na casa com piscina e jardim, a reforma abrange uma extensa lista de itens, incluindo pintura de paredes e tetos, substituição das esquadrias por peças em alumínio, impermeabilização de pisos, e esvaziamento da piscina para tratamento das paredes e pisos.
Em resposta ao UOL, a assessoria de imprensa da corte informou que “a casa não passa por manutenção desde 1997 e é uma rotina fazer reparos e reformas nos imóveis quando eles são desocupados pelos ministros”. Há que se criticar, em primeiríssimo lugar, a própria disponibilização de casas funcionais para nossos dignitários de cúpula, cujas elevadas remunerações são mais que suficientes para o custeio de aluguéis de imóveis de ótimo padrão. Convenhamos, ainda, que o luxo bancado pelo estado brasileiro para sua Nomenklatura é um acinte aos pagadores de impostos, e aos bolsões de miséria espalhados pelo país. Brasil dos privilégios estatais.
Compartilhe



