O presidente do STF participará da conferência 2024 na Suíça, no próximo dia 17 (quarta-feira), proferindo palestras sobre uso e regulamentação da inteligência artificial, e sobre a necessidade de conservação da Amazônia. Após o evento oficial, consta da agenda do ministro Barroso um encontro com o Lide, grupo de empresários ligados ao ex-governador de São Paulo, João Dória, durante o qual o togado deverá falar sobre “perspectivas para o Brasil no plano institucional”.
Mais uma atuação de membro da cúpula togada como verdadeiro formulador de políticas públicas, até mesmo na área ambiental, a despeito da presença da ministra Marina da Silva, atual responsável pela pasta. Quanto ao tête-à-tête com o empresariado, é possível que o magistrado interaja, fora dos autos, com partes envolvidas em litígios vultosos sob sua jurisdição, o que estaria longe de ser recomendável. Por aqui, juízes supremos têm exercido atividades estranhas às suas atribuições constitucionais, enquanto descumprem reiteradamente preceitos essenciais da nossa lei maior. É essa a “praxe” nacional.
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