Os advogados Ezequiel Silveira, Gabriela Ritter e Carolina Siebra protocolaram petição no STF para exigir do ministro Alexandre de Moraes a apresentação de provas sobre o plano “homicida” alegadamente tramado por manifestantes contra ele. Em entrevista publicada no jornal O Globo do último dia 4 de janeiro, o togado havia descrito três supostos atentados planejados contra ele: “o primeiro previa que as Forças Especiais (do Exército) me prenderiam em um domingo e me levariam para Goiânia. No segundo, se livrariam do corpo no meio do caminho para Goiânia. Aí, não seria propriamente uma prisão, mas um homicídio. E o terceiro, de uns mais exaltados, defendia que, após o golpe, eu deveria ser preso e enforcado na Praça dos Três Poderes.” Contudo, foram meras “palavras ao vento”, já que, pelo menos até agora, o magistrado não apresentou uma comprovação sequer de suas alegações.
Em sua petição, os causídicos ainda requereram que Moraes se declarasse impedido e suspeito para julgar as ações do 08.01, pois jamais poderia exercer jurisdição em caso no qual fosse parte ou interessado. Irretocáveis os advogados em suas duas premissas de conhecimento público (embora omitidas pelos covardes): é inadmissível atribuir a outrem qualquer acusação despida das respectivas provas, e ainda atuar como juiz e pretensa “vítima” em um mesmo processo.
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